Por que os negócios deveriam prever incêndios ao invés de apagá-los?

Professores dão dicas para empresas

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Muitos empresários estão preocupados em como manter seus negócios em meio à crise que se instalou, em razão da pandemia provocada pela COVID-19. Realmente é um desafio enorme porque a maioria das empresas foi surpreendida pela crise. Poucos estavam preparados e isso se deu porque quase ninguém faz uma Administração Estratégica. A lógica predominante nas empresas brasileiras, não importa o tamanho, é apagar incêndio enquanto deveria prevê-lo. Mas agora que tudo está em chamas, nos resta pensar no depois. Então, como serão os negócios após a crise?

Você precisará cortar custos

Cortar custos já é um mantra em ambientes competitivos, mas a economia vai desacelerar ainda mais e passaremos por um longo período de recuperação. Será necessário cortar custos para poder tornar os negócios viáveis e estáveis novamente. Lembre-se: os sobreviventes do meteoro não foram os grandes dinossauros, foram os pequenos mamíferos. Trazendo isso para a nossa realidade, a recuperação dos pequenos e médios empreendimentos tende a ser mais orgânica que os grandes negócios.

Você precisará de uma estratégia digital

Se ainda não tem, preocupe-se em aprender. Será difícil passar pela crise e não adotar práticas modernas como o uso de redes sociais, comunicação em rede, por meio de aplicativos, e inclusive parcerias com empresas de suporte a e-commerce. Investir em marketing digital será ainda mais necessário pois os negócios digitais estão e continuarão em alta. Não pense que precisará transformar completamente seu negócio. Você pode ter um pé no mercado tradicional e outro na esfera digital, já que os negócios que mais obtêm sucesso são os que unem o melhor dos dois mundos: flexibilidade da internet e contato físico presencial. Quem escolhe é o consumidor. Sempre!

Você precisará valorizar pessoas

Sim, também é um mantra. Mas geralmente esquecido. Durante a crise do Coronavírus experimentamos uma mistura de distanciamento físico e proximidade virtual. Nunca foi tão necessário equipes coesas, comunicando-se em tempo real e compartilhando conhecimento para resolver problemas. Descobrimos o significado da expressão ‘vestir a camisa’. Não voltaremos ao normal, mas para um novo “normal”. E nesse novo normal teremos uma mistura de problemas novos e antigos. Problemas que precisarão ser resolvidos por pessoas, não por máquinas. Principalmente porque estaremos diante de situações novas e muitas vezes complexas. Não se esqueça das pessoas.

E, precisará investir em pessoas

Neste “novo normal”, precisaremos investir em profissionais preparados que façam uso do suporte tecnológico e virtual para sua atuação e que percorrem estes dois mundos: o presencial e o cibernético, o convencional e tecnológico. Profissionais com um perfil resiliente e pró-ativo, com habilidades de organização, comunicação, gestão de tempo e tarefas como o assessor executivo digital ou ainda, com conhecimento empreendedor e inovador atuando com a gestão de processos organizacionais, como o gestor de processos e tecnologias digitais.

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